COSMOVISÃO MISSIONÁRIA


ADMEP
Transformando Vidas pelo Ensino Sistemático da Palavra
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        Pastora da ADMEP: Maria Valda
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Departamento de Educação Cristã
Escola Bíblica Dominical


COSMOVISÃO MISSIONÁRIA

Romanos 15. 20 – 20



Introdução: Estamos quase concluindo o estudo da Epístola aos Romanos. Na lição de hoje estudaremos o penúltimo capítulo como continuação do texto anterior, Paulo prossegue tratando a respeito do amor e do respeito que devemos ter para com todos os irmãos. Assim, como fomos acolhidos pela misericórdia de Jesus Cristo, precisamos acolher o próximo. Acolher não somente aqueles que fazem parte do Corpo de Cristo, mas também os que ainda estão fora e precisam ouvir a mensagem do Evangelho. Paulo dedicou toda a sua vida à pregação do Evangelho. Ele procurou anunciar o nome de Cristo e sua graça aos que ainda não tinham ouvido nada a respeito do Filho de Deus. O apóstolo pede que a igreja em Roma ore por ele e o ajude na obra missionária, pois, sem a ajuda dos irmãos, ele não teria como continuar anunciando a Cristo aos que estavam perdidos.

I.            A NECESSIDADE DE UMA COSMOVISÃO MISSIONÁRIA
(Rm 15. 14 – 21)

1.1.      O propósito da missão. Paulo desejava que os crentes romanos compartilhassem do propósito da sua chamada – a conversão do mundo gentílico ao Evangelho (Rm 15. 16). Paulo também desejava que os crentes tivessem consciência de que esse serviço é um sacrifício do qual Deus se agrada.

1.2.      O agente da missão. O ministério de Paulo foi marcado pela atuação do espírito Santo (I Co 2. 1 – 4). Não há movimento missionário que se sustente sem a participação efetiva do Espírito Santo. É Ele que traz o poder de convencimento ao mundo perdido e prova que Jesus Cristo continua vivo. O Movimento Pentecostal é uma prova viva de que o Espírito Santo é a mais poderosa força geradora de Missões.

1.3.      A esfera da missão. Paulo pregou o Evangelho desde Jerusalém até ao Ilírico. Um mapa da época nos permite ver que esses eram os pontos extremos do mundo alcançado por Paulo. Agora, ele precisava ampliar a esfera do seu projeto missionário, pois não queria pregar onde outros já tivessem pregado (Rm 15. 20, 21). A igreja precisa ter uma cosmovisão missionária abrangente.

  
II.          A NECESSIDADE DO PLANEJAMENTO MISSIONÁRIO
(Rm 15. 22 – 29)

2.1.      Estabelecer base. Um dos princípios básicos da implantação de um projeto evangelístico é feito primeiramente com o estabelecimento de uma base missionária, um ponto de apoio. Paulo sabia que o seu projeto só teria sucesso se a igreja de Roma se tornasse um ponto de apoio: (Rm 15. 24). A expressão “seja encaminhado por vós” traduz o termo grego propempto, que ocorre nove vezes no Novo Testamento. Esta palavra segundo o léxico de Bauer significa “ajudar na jornada de alguém com alimento, dinheiro, companheiros e meios de viagens”. Não se faz missões sem esse tipo de apoio.

2.2.      Estabelecer intercâmbio. A vida de Paulo foi marcada pela entrega aos outros. (Rm 15. 26). Paulo já havia estabelecido parceria entre as igrejas. Aqui o intercâmbio é feito entre as igrejas da Macedônia e Acaia e a igreja de Jerusalém.  A “igreja mãe” estava sendo ajudada pelas filhas. Para que a obra missionária seja realizada com excelência é necessário que haja planejamento.


III.         A NECESSIDADE ESPIRITUAL NA OBRA MISSIONÁRIA
(Rm 15. 30 – 33)


3.1.  A necessidade da cobertura espiritual. O apóstolo Paulo, ao contrário de muitos que se aventuram na obra missionária, sabia da necessidade de uma “cobertura espiritual”. (Rm 15. 30). Paulo conta com o apoio da Trindade no seu projeto missionário. Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo são invocados como suporte para sua missão. E também, contava com a oração da igreja. A palavra combatais traduz o grego synagonisasthai, que significa lutar ou contender junto com alguém. O sentido é de uma luta espiritual na oração.

3.2. A necessidade do refrigério espiritual. Missões envolvem conflito espiritual e muitas vezes lágrimas. Todavia, missões são marcadas também por satisfação espiritual e alegria (Sl 126. 5, 6). Sem dúvida o apóstolo tinha isso em mente quando escreveu aos romanos (Rm 15. 31, 32).  Missões, portanto, é refrigério no poder do Espírito Santo. Existem inúmeras necessidades espirituais na obra missionária.



Perfil dos Menos Evangelizados

§    Percentual de Crentes: menos de 2% de cristãos
§    Pobreza: cerca de 80% das pessoas mais pobres do mundo vivem nessas áreas.
§    Forças Religiosas: a grande maioria dos países mais pobres do mundo constitui-se de muçulmanos, budistas e hindus.
§    Obs.. A grande maioria dos países mais ricos do mundo é cristã.
Ex.: Estados Unidos (cristianismo = 85%), Itália (cristianismo = 83 %), Espanha (cristianismo = 94%), Inglaterra (cristianismo = 86%), Alemanha (cristianismo = 80%), Canadá (cristianismo = 80%), França (cristianismo = 71%).
Povos Não-alcançados: existem 500 grupos étnicos completamente não-alcançados.
Guia Prático de Missões. 1ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p. 52.
    
                                                                                                                                                                                                                                             
Conclusão: - Nessa lição, vimos uma das razões que levou o apóstolo a visitar a igreja de Roma. Não era apenas uma visita fortuita, mas algo planejado. O seu alvo era o estabelecimento de um ponto de apoio para seu empreendimento missionário. Para isso, Paulo usa esse espaço de sua Epístola para informar aos crentes em Roma das diretrizes tomadas para essa viagem. A igreja de Roma, que não tinha Paulo como seu fundador, teria a oportunidade de ver como trabalhava e apoiar aquele que foi, sem dúvida, o maior missionário da história.



Lição elaborada pela prof. ª Maria Valda
Pastora da ADMEP.










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