“A SALVAÇÃO NA PÁSCOA JUDAICA”



ADMEP
Departamento de Educação Cristã
Escola Bíblica Dominical

A SALVAÇÃO NA PÁSCOA JUDAICA

Texto Áureo:

“[...] Eu sou o Senhor, e vos tirarei de debaixo das cargas dos egípcios, vos livrarei da sua servidão e vos resgatarei com braço estendido e com juízos grandes.
 (Êx 6. 6)


Verdade Prática:

A libertação do povo israelita vislumbrava um plano divino maior: libertar e salvar a humanidade.


Leitura Bíblica em Classe
Êxodo 12. 21 – 24, 29




§    Objetivo Geral: - Saber que a libertação dos israelitas vislumbrava um plano divino maior: libertar e salvar a humanidade.

§    Objetivos Específicos:

1.         Mostrar como se deu a instituição da Páscoa;
2.         Explicar a importância e o significado do cordeiro da Páscoa;
3.         Tratar a respeito da relevância e do significado do sangue do cordeiro na Páscoa.



Introdução: -  Na páscoa, os israelitas relembram o modo milagrosos pelo qual Deus operou a salvação de seu povo, livrando-o da opressão, do sofrimento, da angústia e da escravidão promovida pelos egípcios. Era a lembrança da fidelidade de Deus à sua promessa, do seu amor libertador e do cuidado, sem igual, em favor do seu povo. Nesta lição, estudaremos os aspectos-chave e simbólicos da Páscoa e o novo significado que tão importante celebração assumiu com a morte e a ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo.


I.            A INSTITUIÇÃO DA PÁSCOA

   “A palavra Páscoa vem da palavra hebraica "pesach" e do grego "pascha" que significam "passagem". Conheça a história da Páscoa e seu significado”


1)      O livramento nacional. – Para o povo de Israel, a Páscoa representa o que o dia da independência significa para um país colonizado por uma metrópole. Mais ainda, essa magna celebração significa a verdadeira libertação experimentada por uma nação, expressada pela liberdade espiritual do povo para servir ao Deus Criador (Êx 12. 1 – 13, 16).

2) A libertação da escravidão. – O israelitas habitaram por aproximadamente 430 anos no Egito (Êx 12.40). Na maior parte desse tempo, eles experimentaram a dominação, a escravidão e a humilhação. Ser escravo no Antigo Oriente era estar sob a dependência política, econômica e social de outra nação. Do sofrimento da escravidão, o clamor do povo chegou a Deus que lhe proveu o livramento. (Êx 6.5).

3)       A nova celebração judaica. -  A Páscoa passou a ser a nova festa religiosa dos israelitas, pois essa celebração foi instituída por Deus, mediante o legislador Moisés, e um novo ano religioso começou (Êx 12. 1 – 20). Os israelitas passaram oito dias comendo pães sem fermento, o matzá, isto é, fatias de pães asmos. (Êx 12. 39, 40).


A PÁSCOA

SEU SIGNIFICADO
Para os egípcios.
Significava o juízo divino sobre o Egito.
Para os israelitas.
A saída do Egito, a passagem para a liberdade.
Para os cristãos.
É a passagem da morte dos nossos pecados para a vida de santidade em Cristo.




II.                   O CORDEIRO DA PÁSCOA


1)       O cordeiro no Antigo Testamento. – No Antigo Testamento, o cordeiro constituía parte fundamental dos sacrifícios oferecidos para remissão dos pecados. Ele foi introduzido na cultura dos israelitas quando Deus libertou o seu povo, conforme nos relata Êxodo 12. 2 – 10. Para oferecer o cordeiro em sacrifício, o sacerdote e o povo deveriam observar algumas exigências: o animal deveria ser completamente limpo, não poderia haver manchas nem outros defeitos, ser imaculado e plenamente saudável. (Lv 4. 32; Nm 6. 14).  Todo esse simbolismo apontava para Jesus, o verdadeiro Cordeiro pascal.

2)       Jesus, o verdadeiro Cordeiro Pascal. A páscoa cristã é o memorial de como Deus substituiu os sacríficos temporários por um único e definitivo. Nesse aspecto, o cordeiro do Antigo Testamento era sombra do apresentado no Novo, “morto desde a fundação do mundo” (Ap 13. 8). Por isso, ao comemorarmos a Páscoa, devemos atentar seriamente para o glorioso feito de Jesus na Cruz. Cristo é o fundamento, a essência da Páscoa. Agora, uma vez em Cristo, somos santificados, justificados e perdoados (Rm 5. 1, 2; 8.1). O cordeiro da Páscoa apontava para Jesus, o Cordeiro de Deus.

3)   Subsídio Teológico. – “O cordeiro da Páscoa no Êx 12 deveria ser morto e comido na noite da Páscoa, e seu sangue deveria ser espargido nos umbrais das portas. O Senhor Jesus Cristo associou a Santa Ceia à festa da Páscoa judaica (Mt 26. 17 – 19). Dessa forma, a Páscoa está tipificando que Cristo é a nossa Páscoa (I Co 5. 7).


III.         O SANGUE DO CORDEIRO


1)       O significado do sangue. – A primeira abordagem da Bíblia acerca dos sacrifícios está no livro de Gênesis 3. 21; 4. 1 – 7). O sacrifício era para expiação dos pecados do transgressor, em que este era perdoado e, mediante essa expiação, tinha a sua relação com Deus restabelecida. O maior símbolo, e principal elemento desse ritual, era o sangue do animal sacrificado. (Lv 17. 11, cf. Hb 9. 23 - 28).

2)     O sangue do cordeiro pascal. – Antes do advento da última praga sobre os egípcios, Deus ordenou aos judeus que preparassem um cordeiro para cada família (Êx 12. 3). A orientação era a seguinte: após matarem o cordeiro, os israelitas deveriam passar o sangue da vítima nas ombreiras e no umbral da porta de suas casas (Êx 12. 7). Isso serviria de sinal para que quando o Senhor passasse e ferisse os primogênitos do Egito, conservasse a vida dos israelitas intactas (Êx 12. 13).  Nesse sentido, o sangue de Jesus Cristo, o verdadeiro Cordeiro, nos protege da morte eterna e da maldição originada pelo pecado (I Jo 1. 7). Tal como o sangue do cordeiro pascal que livrou o povo da morte, assim também o sangue de Jesus nos livra da morte espiritual e da condenação eterna.

3)    O sangue da Nova Aliança. – Em o Novo Testamento, ao celebrar a Páscoa na última ceia, Jesus afirmou que o seu sangue era o símbolo da Nova Aliança (Lc 22. 14 – 20); era o real cordeiro, bem como o verdadeiro sacerdote, sendo o sacrifício e o oficiante ao mesmo tempo. Por essa razão, o livro de Hebreus afirma que Cristo é o mediador da Nova Aliança e, mediante seu sangue, redime de modo efetivo ao que crê (Hb 12. 24). – O sangue do cordeiro pascal apontava para o sacrifício perfeito do Cordeiro de Deus.


Conclusão: - A Páscoa para os judeus é o memorial da ação salvadora de Deus. Para nós, os cristãos, é a recordação da ação redentora de Jesus em favor da humanidade. Cristo é a nossa verdadeira Páscoa, o Cordeiro único e o Sumo Sacerdote por excelência. Seu sacrifício foi definitivo e completo. – Hoje somos filhos de Deus mediante a Nova e perfeita Aliança no Sangue do Cordeiro que tira o pecado do mundo.



Aula Preparada pela Professora, Maria Valda
Pastora da ADMEP






Adaptada da própria Lição – LIÇÕES BÍBLICAS -  CPAD.
Comentarista: Clayton Ivan Pommerening.


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