LIÇÃO 5: OBADIAS — O PRINCÍPIO DA RETRIBUIÇÃO
DATA: 4 DE NOVEMBRO DE 2012
TEXTO ÁUREO
“Porque o dia do SENHOR está
perto, sobre todas as nações; como tu fizeste assim se fará contigo; a tua
maldade cairá sobre a tua cabeça” (Ob 1.15).
VERDADE PRÁTICA
Obadias mostra que a lei da semeadura e o princípio
da retribuição constituem uma realidade da qual ninguém escapará.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 25.22,23
A inimizade desde a gestação

Terça - Sl 137.7
O clamor pela punição de Edom

Quarta - Os 8.7
Quem semeia vento colhe tempestade

Quinta - Na 1.3
Deus não terá o culpado por inocente

Sexta - Gl 6.7
A lei da semeadura e o princípio da retribuição

Sábado - Hb 2.2
A desobediência receberá justa retribuição
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Obadias 1.1-4,15-18.
1 - Visão
de Obadias: Assim diz o Senhor JEOVÁ a respeito de Edom: Temos ouvido a
pregação do SENHOR, e foi enviado às nações um embaixador, dizendo:
Levantai-vos, e levantemo-nos contra ela para a guerra.
2 - Eis
que te fiz pequeno entre as nações; tu és mui desprezado.
3 - A
soberba do teu coração te enganou, como o que habita nas fendas das rochas, na
sua alta morada, que diz no seu coração: Quem me derribará em terra?
4 - Se
te elevares como águia e puseres o teu ninho entre as estrelas, dali te
derribarei, diz o SENHOR.
15 - Porque o dia do SENHOR está perto, sobre todas as nações; como
tu fizeste, assim se fará contigo; a tua maldade cairá sobre a tua cabeça.
16 - Porque, como vós bebestes no monte da minha santidade, assim
beberão de contínuo todas as nações; beberão, e engolirão, e serão como se
nunca tivessem sido.
17 - Mas, no monte Sião, haverá livramento; e ele será santo; e os
da casa de Jacó possuirão as suas herdades.
18 - E a casa de Jacó será fogo; e a casa de José, chama; e a casa
de Esaú, palha; e se acenderão contra eles e os consumirão; e ninguém mais
restará da casa de Esaú, porque o SENHOR o disse.
INTERAÇÃO
Soberania de Deus e livre-arbítrio
são temas que geram conflitos e levam muitos a tomadas de posições extremadas.
Por conceder o livre-arbítrio ao homem, Deus deixa de ser soberano? De maneira
nenhuma! Isso só denota o seu poder em criar uma pessoa que, sendo imagem e
semelhança de Deus, decide seguir ou não o caminho da Justiça. Mas é bem
verdade que, nalgumas circunstâncias, o Eterno intervém sem respeitar o
arbítrio humano (Ml 1.2,3 cf. Rm 9.14-16). Há contradição nisso? De forma
alguma! O homem continua livre em seu arbítrio e Deus eternamente soberano. Nas
Sagradas Escrituras, o livre arbítrio e soberania divina são essencialmente
dialogais.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto
a:
· Conceituar soberania divina e livre arbítrio.
· Elencar os elementos contextuais do livro de Obadias.
· Saber o princípio da retribuição divina.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor reproduza o esquema abaixo no quadro de
giz. Utilize-o na introdução da aula. Explique que o livro de Obadias é
constituído apenas de um capítulo (1) e vinte e um versículos (21). Podemos
dividi-lo em duas partes principais. A primeira parte fala respeito dos
oráculos contra Edom; e a segunda dos oráculos sobre o Dia do Senhor. Explique
que o propósito principal do livro é mostrar aos israelitas a ira divina contra
os edomitas. Em seguida pergunte aos alunos: “Por que Deus estava irado com os
edomitas?”. Ouça os alunos com atenção e explique que o Senhor estava
aborrecido pelo fato de eles terem se alegrado diante da dor e do sofrimento de
Judá.
ESBOÇO
DO LIVRO DE OBADIAS
Parte
I: Oráculos contra Edom (vv.1-14.15b)
vv.1-9 Orgulho e destruição de Edom
vv.10-14
Traição de Edom contra Judá
v.15b Condenação de Edom
Parte
II: Oráculos sobre o Dia do Senhor (vv.15a.,16-21)
vv.15a.,16
Julgamento das nações
vv.17,18 Volta e restauração de Israel
vv.19-21 Apêndice: Volta e restauração de Israel
COMENTÁRIO
Introdução
Palavra Chave
Soberania: Qualidade ou condição de soberano.
A soberania divina é um tema importante e atual,
porque lembra-nos que Deus está no controle de tudo e que toda ação humana está
exposta diante de seus olhos. A lei natural da semeadura ilustra o princípio da
retribuição no campo espiritual, e é justamente essa a mensagem que encontramos
no livro do profeta Obadias, em seus oráculos contra Edom.
I. A SOBERANIA DE DEUS
1. Conceito. A soberania divina é o direito absoluto de Deus governar totalmente as suas criaturas segundo a sua vontade (Sl 115.3; Is 46.10). Calvinistas e arminianos concordam com esse conceito. A diferença entre ambos acerca da soberania está apenas no exercício desta.
Segundo os calvinistas, não há limite para o
exercício desse governo, de modo que a vontade divina não pode ser anulada. Os
arminianos, por outro lado, admitem que, no exercício da soberania divina,
existe uma autolimitarão suficiente para permitir o livre-arbítrio humano.
2.
Livre-arbítrio. A vontade de Deus é que todos
sejam salvos (Ez 18.23,32; Jo 3.16; 1 Tm 2.4; 2 Pe 3.9). Entretanto, não são
poucos os que se perderão. Tal acontece justamente pelo fato de sermos livres,
autoconscientes e, por isso, responsável diante de Deus por nossos atos (Ec
12.13,14). Isso se explica pelo livre-arbítrio, e não significa negar a soberania
divina. Trata-se da liberdade humana. Deus é soberano em todo o Universo e, por
seu amor e poder, preserva sua criação até a consumação de todas as coisas (Ne
9.6; Hb 1.2,3).

SINOPSE DO TÓPICO (I)
O livre-arbítrio não nega a soberania
divina; pelo contrário, a confirma.

II. O LIVRO DE OBADIAS
1. Contexto histórico. A vida pessoal de Obadias é desconhecida. O profeta apresenta-se apenas com o seu nome, sem oferecer nenhuma informação adicional (família e reinado sob o qual viveu e profetizou). Ele simplesmente diz: “Visão de Obadias” (v.1).
A data em que exerceu o seu ministério é uma das mais
disputadas entre os estudiosos: vai de 848 a 460 a.C. Tudo indica que os
versículos 10 a 14 refiram-se à destruição de Jerusalém por Nabucodonosor, rei
de Babilônia, em 587 a.C. Portanto, qualquer data, nesse período, como 585 a.C.
por exemplo, é aceitável.
2. Estrutura e mensagem. Com apenas 21 versículos, Obadias é o livro mais curto do Antigo Testamento. Excetuando-se a introdução, o seu estilo é poético. O texto divide-se em três partes principais: a destruição de Edom (vv.1-9); a sua maldade (vv.10-14) e o dia do Senhor sobre Edom, Israel e as demais nações (vv.15-21).
2. Estrutura e mensagem. Com apenas 21 versículos, Obadias é o livro mais curto do Antigo Testamento. Excetuando-se a introdução, o seu estilo é poético. O texto divide-se em três partes principais: a destruição de Edom (vv.1-9); a sua maldade (vv.10-14) e o dia do Senhor sobre Edom, Israel e as demais nações (vv.15-21).
O tema do livro é o julgamento divino contra Edom.
Obadias, porém, não é o único profeta incumbido de anunciar a condenação dos
filhos de Esaú (Is 21.11,12; Jr 49.7-22; Ez 25.1-14; Am 1.11,12; Ml 1.2-5).
3. Posição no Cânon. Em nossa Bíblia, Obadias situa-se entre Amós e Jonas. O critério para a ordem desses livros é ainda desconhecido. Sabe-se, todavia, que não foi baseado na cronologia. Há quem justifique tal posição pelo slogan “o dia do SENHOR” (v.15; Am 5.20) e pela afirmação de que a casa de Jacó possuirá a herdade de Edom (v.17; cp. Am 9.12).
Devido ao Cânon Judaico considerar a coleção dos Doze Profetas um só livro, a citação de Obadias, em o Novo Testamento, é apenas indireta.
3. Posição no Cânon. Em nossa Bíblia, Obadias situa-se entre Amós e Jonas. O critério para a ordem desses livros é ainda desconhecido. Sabe-se, todavia, que não foi baseado na cronologia. Há quem justifique tal posição pelo slogan “o dia do SENHOR” (v.15; Am 5.20) e pela afirmação de que a casa de Jacó possuirá a herdade de Edom (v.17; cp. Am 9.12).
Devido ao Cânon Judaico considerar a coleção dos Doze Profetas um só livro, a citação de Obadias, em o Novo Testamento, é apenas indireta.

SINOPSE DO TÓPICO (II)
Com apenas vinte e um versículos,
Obadias é o livro mais curto do Antigo Testamento.

III. EDOM, O PROFANO.
1. Origem. Os edomitas eram descendentes de Esaú. Por causa do guisado que Jacó usou para comprar de Esaú a sua primogenitura, o nome da tribo passou a ser “Edom” que, em hebraico, significa “vermelho” (Gn 25.30).
Eles povoaram o monte Seir (Gn 33.16; 36.8,9,21) e, rapidamente, transformaram-se em uma poderosa nação (Gn 36.1-43; Êx 15.15; Nm 20.14). Seu rei negou passagem a Israel por seu território, quando os filhos de Jacó saíram do Egito e peregrinavam no deserto a caminho da Terra Prometida. Mesmo assim, Deus ordenou aos israelitas que tratassem os edomitas como a irmãos (Dt 23.7). Contudo, o ódio de Edom contra Israel cresceu e atravessou séculos.
2. O Deus soberano. “Assim diz o Senhor JEOVÁ a respeito de Edom” (v.1). Esta chancela destaca a soberania de Deus sobre os povos e reis da terra. Apesar de Edom não ser reconhecido como povo de Deus, o Eterno tinha legítima autoridade sobre ele.
3. Preparativos do assédio a Edom (v.1c). A expressão: “temos ouvido a pregação” parece indicar que Obadias falava em nome de outros profetas (Jr 49.14). Ele ouviu o oráculo divino e soube de um embaixador que fora enviado aos povos vizinhos para ajuntá-los em guerra contra Edom. Tal embaixador não era profeta, mas um diplomata de alguma nação inimiga dos edomitas.
4. O rebaixamento de Edom. No Antigo Testamento hebraico, existe um recurso retórico que consiste em um acontecimento futuro, que é descrito como se já tivesse sido cumprido. Por isso, o profeta emprega o verbo no passado: “Eis que te fiz pequeno entre as nações” (v.2a).
Esse recurso é conhecido como perfeito profético (não se trata de um perfeito gramatical especial). Seu emprego, aqui, indica o cumprimento certeiro da ameaça quanto à sucessão dos dias e das noites. Ou seja, o fato é descrito como já realizado, pois Deus reduzirá (como de fato, reduziu) Edom a um povo insignificante e desprezível entre as nações, até que este veio a desaparecer (v.2b).
5. O orgulho leva à ruína. Por viverem nas cavernas montanhosas de Seir (v.3), os edomitas confiavam na segurança que lhes proporcionava a topografia de seu território — uma fortaleza naturalmente inexpugnável. Edom não sabia que aquilo que é inacessível ao homem é acessível a Deus (v.4). A arrogância humana é insuportável, mas a soberba espiritual é repugnante; os que assim agem estão destinados ao fracasso (Pv 16.18; 1 Pe 5.5).
SINOPSE DO TÓPICO (III)
A arrogância humana e a soberba espiritual levaram os edomitas à ruína.

IV. A RETRIBUIÇÃO DIVINA
1. O princípio da retribuição. Retribuição significa “pagar na mesma moeda”. Tal princípio acha-se na Lei de Moisés (Êx 21.23-25; Lv 24.16-22; Dt 19.21). Segundo Charles L. Feinberg, a passagem compreendida entre os versículos 10 até 14 pode ser chamada de o “boletim de ocorrência” dos crimes cometidos pelos edomitas contra os judeus. O acerto de contas aproxima-se, e Deus fará com os edomitas o mesmo que eles fizeram a Judá. Nessa profecia, Edom serve de paradigma para outras nações (e até pessoas) que igualmente procedem (v.15).
2. O castigo de Edom. Os edomitas beberam e alegraram-se com a desgraça de seus irmãos. Mas, agora, chegou a hora de eles receberem a sua paga na mesma moeda. Os descendentes de Esaú provarão do cálice da ira divina para sempre (v.16). É bom lembrar que esse princípio vale também para indivíduos (Jz 1.6,7; Hb 2.2). É o princípio da semeadura (Os 8.7; Gl 6.7).
3. Esaú e Jacó (v.18). Os nomes “Sião” e “Jacó” (v.17) indicam Jerusalém e Judá, respectivamente. E “José”, o Reino do Norte formado pelas dez tribos e, muitas vezes, identificado como “Israel” e “Efraim” (Os 7.1). José, como pai de Efraim (Gn 41.50-52), é usado para identificar os irmãos do Norte. Assim, a profecia fala sobre a reunificação de Judá e Israel (Os 1.1; Ez 37.19). A metáfora de Israel como fogo que consumirá a casa de Esaú indica a destruição total de Edom. O orgulho e o ódio dos edomitas contra os seus irmãos judeus os levaram à ruína definitiva.

SINOPSE DO TÓPICO (IV)
O princípio da retribuição acha-se na lei de Moisés e se confirma no princípio da semeadura em o Novo Testamento.
CONCLUSÃO


BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
HARRISON, R. K. Tempos do Antigo
Testamento: Um Contexto Social, Político e Cultural. 1 ed., RJ:
CPAD, 2010.
MENZIES, W. W.; HORTON, S. M. Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Nossa Fé. 5 ed., RJ: CPAD, 2005.
MENZIES, W. W.; HORTON, S. M. Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Nossa Fé. 5 ed., RJ: CPAD, 2005.
EXERCÍCIOS
1. O
que é a soberania divina?
R. É
o direito absoluto de Deus governar totalmente as suas criaturas segundo a sua
vontade.
2. Qual
o tema do livro de Obadias?
R. O
julgamento divino contra Edom.
3. Quem
é o pai dos edomitas?
R. Esaú.
4. O
que significa o uso do “perfeito profético”?
R. Um
recurso retórico que consiste em um acontecimento futuro, que é descrito como
seja tivesse sido cumprido.
5. Como
Charles L. Feinberg classifica os versículos 10 a 14 de Obadias?
R. “Boletim
de ocorrência” dos crimes cometidos pelos edomitas contra os judeus.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Geográfico
“O Julgamento de Edom
“O Julgamento de Edom
A terra de Edom se estendia ao longo das encostas
da cadeia de montanhas rochosas do monte Seir, em direção do golfo de Ágaba e
chegava quase ao mar Morto. O território variava de regiões férteis, que
produziam trigo, uvas, figo, romã e azeitona, a altos picos montanhosos
separados por desfiladeiros profundos. A meio caminho na principal cadeia
montanhosa elevava-se o monte Hor, alto e sombrio acima do terreno
circunvizinho e a curta distância da capital Sela ou Petra, que se situava em
um profundo vale cercado por 60 metros de precipício, acessível somente por uma
abertura estreita de uns 3,5 metros de largura.
Assim, os edomitas habitavam literalmente nas
fendas das rochas (3), cuja posição era praticamente impenetrável e
inconquistável. Por muitas gerações tinham vivido seguros. Nenhum inimigo
conseguira entrar pelos caminhos estreitos dos desfiladeiros que conduziam às
principais cidades talhadas nas paredes rochosas das montanhas.
[A despeito de todos esses recursos] Os julgamentos
de Deus tinham de ser severos. [...] A nação seria totalmente devastada. “Os
descendentes de Esaú, seriam reduzido a nada” (Comentário Bíblico Beacon. Volume
5, 1 ed., RJ: CPAD, 2005, pp.131-32).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Obadias: O princípio da retribuição
Obadias é um livro pequeno, mas que apresenta uma
grande verdade: Deus retribui as ações arrogantes do homem no devido tempo. Não
importa quanto tempo se passe desde que ajamos de forma perversa com as pessoas
que nos cercam: nossos atos não ficam impunes diante de Deus.
Para que possamos entender o livro de Obadias,
precisamos entender o contexto em que o profeta está inserido. Séculos antes de
Obadias, Jacó e Esaú, os dois filhos de Isaque, tiveram descendentes que,
séculos mais tarde, formaram as nações de Judá e Edom. Ambos, apesar de terem
parentesco, os povos foram dados à beligerância entre si, de forma que os
edomitas, quando tiveram uma oportunidade, auxiliaram os babilônios em um
grande e bem-sucedido ataque contra Israel, que destruiu Jerusalém.
Não podemos deixar de crer que Deus, por meio
desses acontecimentos, estava julgando seu próprio povo, pois Judá havia sido
advertido por Deus acerca de seus pecados. Mas que Ele também iria julgar
aqueles que estavam atacando seu povo. Não muito depois desse evento, Deus
julgou os edomitas e destruiu sua nação. Nos tempos de Cristo, os descendentes
dos edomitas foram os da casa de Herodes, chamados de idumeus. Eles mostraram
seu desprezo pelos judeus quando os governaram, autorizados pelos romanos, e
também tentaram acabar com o plano da salvação quando Herodes tentou matar o
menino Jesus.
“O que torna as ações de Edom ainda mais
repreensíveis foi o fato de que os edomitas e os israelitas não eram apenas
vizinhos; eles eram parentes! Os pais de Edom e Judá foram Esaú e Jacó,
respectivamente. Os países deveriam ter vivido em paz. Edom, porém,
constantemente tirou vantagem de Judá” (365 Lições de Personagens da Bíblia,
CPAD, pg.230). Isso sem contar com a arrogância dos edomitas: sua capital era o
lugar hoje conhecido como Petra, um ambiente de fácil defesa e de difícil
ataque por parte de inimigos. Isso dava muito orgulho aos edomitas, pois muitos
santuários foram também esculpidos nas paredes dessa grande cidade rochosa. Mas
cinco anos depois de Nabucodonosor ter atacado Jerusalém, ele também expulsou
os edomitas de suas terras, e séculos depois, após a crucificação de Cristo, os
edomitas desapareceram para sempre, cumprindo-se o que disse Obadias: “Ninguém
mais restará da casa de Esaú” (Ob 18).
Apesar do julgamento pelo qual Israel passou,
Obadias deixou claro que a nação se ergueria novamente, e que possuiria a terra
dos filisteus e dos edomitas, e que iria se alegrar com o reino do Messias.
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