“UMA PROMESSA DE SALVAÇÃO”
Departamento de Educação Cristã
Escola
Bíblica Dominical
“UMA
PROMESSA DE SALVAÇÃO”
Texto Áureo:
“E porei
inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te
ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”.
(Gn 3. 15)
Verdade Prática:
A promessa da
salvação foi a resposta amorosa de Deus para reconciliar consigo mesmo o ser
humano.
Leitura Bíblica em Classe
Gênesis 3. 9 - 15
§ Objetivo
Geral: -
Mostrar que a promessa da salvação foi a resposta amorosa de Deus para reconciliar
consigo o ser humano.
§ Objetivos
Específicos: -
1)
Apresentar o
conceito bíblico de salvação;
2)
Mostrar a
importância da doutrina da salvação;
3)
Saber que a
salvação foi prometida ainda no Éden.
Introdução:
- A Doutrina da Salvação é
chamada de: Soteriologia. A salvação é um processo imediato (convensão) e contínuo na vida do crente (santificação). É necessário que
o nascido de novo conheça
todos os benefícios que essa dádiva, por intermédio da morte de
Cristo, outorgou-lhe na cruz. A vida plena, a paz, a alegria, a misericórdia, a
graça e a bondade que o crente desfruta provêm do milagre da salvação.
I.
O CONCEITO BÍBLICO DE
SALVAÇÃO
Salvação: Ato ou efeito de salvar ou
salvar-se (dic. Aurélio):
Outros conceitos:
1. Tirar
ou livrar de um perigo.
2. Dar
saúde a um doente.
3. Transpor,
vencer (espaços ou distâncias).
4. Passar
por cima, saltando/galgar
5. Preservar.
6. Registrar
dados num suporte (ex.: salvar o ficheiro num CD) /gravar
7. Livrar
da morte.
8. Religioso: Livrar
do Inferno.
9. Saudar.
10. Dar
salvas de artilharia.
11. Livrar-se.
12. Obter
a salvação eterna.
13. Acoitar-se; abrigar-se.
1. O Conceito Bíblico de Salvação – O significado
bíblico de salvação compreende cura, redenção, remédio, completude, inteireza,
integridade, saúde física, mental e emocional. - No sentido
espiritual, salvação quer dizer que Cristo fez a expiação pelo pecador,
ocupando o lugar dele na cruz (passado),
regeneração e santificação sua vida (presente),
a fim de um dia “glorificar” o corpo
dele plenamente (futuro).
Assim, podemos dizer que o vocábulo salvação pode
expressar essas três ideias:
1.1. Salvação instantânea — A salvação da alma, uma vez significando libertação da condenação, é completa e segura a partir do momento em que o homem confia em seu Salvador (Jo 6.47); transmite a ideia de redenção do pecado (At 2.21; 16.31; Rm 10.10); traz no seu bojo a ideia de perseverança dos santos; é sinônimo de nascer de novo (Jo 3.3-7), matricular-se na escola de Jesus (Mt 11.29), de matrimônio espiritual (Jo 3.29) ou de adoção na família de Deus: Rm 8. 15-23. Outros textos que falam dessa salvação: Ef 2.8; 2 Tm 1.9; 1 Pe 1.9,10; Hb 5.9; Jd 3.
1.2. Salvação contínua — Transmite a ideia do crescimento em conhecimento, graça e serviço para o Senhor Jesus Cristo: 2 Pe 3.18; Fp 2.12; 2 Co 1.6. Neste sentido, a salvação está relacionada às boas obras que evidenciam nossa salvação: Ef 2.8-10; Fp 2.12,13. Esta salvação contínua também é chamada de santificação, pela qual crescemos na semelhança de Jesus Cristo, tema que abordaremos mais adiante.
1.3. Salvação futura — Significa o clímax do processo redentor, ou seja, a vida que receberemos na eternidade em troca de nossa fidelidade ao serviço de Jesus Cristo. Diz respeito à totalidade de benefícios e bênçãos no Céu, herança dos remidos: Rm 13.11; 1 Ts 5.9; Hb 9.28; Ap 12.10.
2. Salvação no Antigo Testamento. – No Velho
Testamento, a salvação está relacionada ao escape das mãos dos inimigos,
à libertação da escravidão e ao estabelecimento de qualidade morais e
espirituais para a vida de quem tem Deus como seu Senhor (Is 33. 22 – 24).
3.1.
Antes
de tudo é importante ter em mente que Jesus
é salvação. – E o que é
Salvação? - Vários termos são utilizados na Bíblia para se
referir à salvação, desde o hebraico no Antigo Testamento até o grego
no Novo Testamento. No hebraico, a raiz mais importante para salvação é “yasha” que
significa “liberdade” ou “libertar daquilo que prende”.
Existem vários substantivos derivados desta raiz, e todos trazem a ideia de
“libertar”, “resgatar”.
No
grego, o verbo “sozo” e seus cognatos “soteria” (salvação) e “soter” (salvador) traduzem o hebraico “yasha“. Nos livros
do Novo Testamento o termo “soteria” aparece apenas em conexão com Cristo como Salvador.
Biblicamente a salvação é obra completamente de
Deus (em todos os aspectos), e traz
a justiça de Deus para o homem, ou seja, resgata o homem do estado de pecado
para o estado de glória através de Jesus, isto é, na morte de Cristo para a remissão dos pecados.
Quando Cristo voltar, a natureza caída e pecaminosa
do homem será totalmente aniquilada, acontecerá então a “redenção do nosso corpo”
(Rm 8:23) e a salvação em toda sua plenitude será realizada (Hb 9:28).
II. A IMPORTÂNCIA DA DOUTRINA
DA SALVAÇÃO
2.1. A grandeza da Salvação. - “Por esta
razão, importa que nos apeguemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas, para
que delas jamais nos desviemos. Se, pois, se tornou firme a palavra falada por
meio de anjos e toda transgressão e desobediência recebeu justo castigo, como escaparemos nós, se negligenciarmos
tão grande salvação? A qual, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor,
foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram; dando Deus testemunho juntamente
com eles, por sinais, prodígios e vários milagres, e por distribuições do Espírito
Santo segundo a sua vontade. ” (Hebreus 2:1-4).
A ignorância religiosa tem sido a causa de todas as
misérias morais e espirituais. Se os pecadores soubessem que a salvação de suas
almas era de grande importância e valor, jamais haveriam de pisá-la ao
perseverar na prática do mal. Ela custou o sangue precioso do Filho de Deus,
derramado na Cruz do Calvário, e, no entanto, é esbanjada pelos pseudos
cristãos que, pela sua incredulidade, não creem na promessa dela nesta vida, e
nem se interessam em consolidá-la.
2.2. Para
compreender o que Jesus fez. – Ora, embora a salvação seja um processo imediato alcançado
por meio do sacrifício de Cristo, esse aperfeiçoamento se dá por meio da
assimilação e da vivência constante na dependência de Deus em todas as áreas da
vida. Esse processo chama-se “santificação”.
2.3. Para
se apropriar dos benefícios da salvação. - Com a morte de Cristo nos foi resgatado a comunhão com
o Criador, e consequentemente os nossos pecados, que era o mal que nos separava
foram lançados no mar do esquecimento, fazendo-nos assim, ou mudando nossa
posição de inimigos para amigos de Deus, isso é distribuído a todos quanto
aceitarem a Cristo como Salvador.
Agora somos filhos de Deus – Jo 1. 12
Temos livre acesso ao Pai – Ef
2.18
Fomos reconciliados com Deus – 2 Co 5.18
Temos paz com Deus – Rm 5.1
Estamos livres de sua ira de Deus – Rm 5.9; I Ts 1.10
Prestamos culto a Ele – Rm
12.1
Somos abençoados com todas as bênçãos espirituais – Ef 1.2
Concedeu-nos dons Espirituais – Ef 4.8; I Co 12.28
Fez-nos herdeiros do Seu Reino e co-herdeiros com Cristo – Rm 8.17
Viveremos para sempre com Ele – II Tm 2.11.
Geração eleita – I Pe 2.9
Sacerdócio real – I Pe 2.9
Povo adquirido – I Pe 2.9
Nos
chamou das trevas – I Pe 2.9.
E muito mais.
III. A SALVAÇÃO PROMETIDA NO ÉDEN
Deus
prometeu que enviaria a Semente da mulher (Jesus) e que esta Semente feriria a
cabeça da serpente (Satanás), mostrando que Jesus viria ao mundo e morreria na
cruz por nossos pecados. (Gn 3. 15).
3.1. O pecado
humano.
– A Bíblia, claramente nos
ensina que perante Deus, todos os homens levam a culpa do seu próprio pecado,
sendo assim alienados da sua glória e destinados a sofrer as consequências da
sua ira. Além disso, a Bíblia explica que
o homem por si mesmo, nada pode fazer para merecer a salvação. (Is 59. 16). A raiz
do problema que cada homem confronta é a sua própria natureza pecaminosa. Desde
que nasce o homem é inclinado ao pecado e por isso é incapaz de agradar a Deus.
(Jr 17. 9; Rm 7.18). Esta natureza pecaminosa é uma sinistra herança que todo
homem recebe através de Adão. O pecado de Adão introduziu a morte no mundo e
implantou no homem uma natureza pecaminosa, colocando assim a criação sob o
julgamento de Deus. (Ef. 2. 1 – 3)
3.2. A
transferência da culpa. – A Bíblia claramente afirma que o homem dará conta à
Deus unicamente pela sua própria culpa. De fato, Ezequiel afirma que o Filho não
pagará pelos pecados de seu pai. (Ez 18. 4, 17). Jeremias também diz aos judeus que eles não
devem culpar seus pais pelos seus pecados pessoais: (Jr 31. 30; Dt 24. 16). Nós
escolhemos é que fazemos as nossas escolhas de seguir a Deus ou não,
independentes do pecado de Adão. (I Co 15. 22).
3.3. Satanás esmagado
e o pecado vencido.
– O Altíssimo jamais
abandonaria o ser humano à própria sorte. Embora Satanás tentasse eliminar o
homem de vez, seu intento não passou de uma simples tentativa de “morder o seu
calcanhar” (Gn 3. 15). Mas, por intermédio da salvação outorgada na cruz,
Cristo esmagou a cabeça da “Serpente”
provendo a solução definitiva para o estado caído do ser humano. O Criador prometeu salvação e deseja que todo
ser humano seja salvo (I Tm 2. 3, 4), apesar da condição de rebelado, de
pecador e de inimigo de Deus.
Conclusão: - Assim como Adão trouxe a possibilidade de
morte para todos, assim Cristo trouxe também a possibilidade da vida para todos.
É evidente que cada indivíduo tem que tomar a decisão de aceitar ou rejeitar a
Cristo e a vida eterna; e igualmente tem que tomar a decisão de seguir o pecado
e a consequente morte espiritual.
Lição elaborada
pela prof. ª Maria Valda
Pastora da ADMEP.
Fonte de Pesquisas:
Doutrina da Salvação – A Provisão e a Aplicação da Salvação - EETAD – Carlos Boyd Gibbs.
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