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Mostrando postagens de junho 18, 2013

ACÃ E A MALDIÇÃO DO PECADO

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  ET-Tell, identificada pela arqueologia bíblica como a antiga cidade de Ai. Crédito da imagem http://www.biblearchaeology.org Introdução Nesta lição, estudaremos o capítulo 7 do livro de Josué. Nos cinco capítulos precedentes (1.5-5.15), analisamos a preparação e a entrada do povo em Canaã. Já, dos capítulos seis a oito (6.1-8.35 [9]), o livro ocupa-se da conquista da parte central de Canaã. O capítulo sete, portanto, trata de um grave e incômodo estorvo à conquista de Canaã. O tema principal desta seção é:  O Pecado e Castigo de Acã . Comparação entre o capítulo 7 e 8 de Josué Os capítulos sete e oito formam uma unidade. O capítulo 8 está relacionado ao sete, não apenas pelo uso do advérbio “então” (ARC), mas pelo paralelismo de eventos e ideias que contrastam com o capítulo sete. Vejamos. 1. No capítulo 7 os israelitas fracassam em função do pecado de Acã: A cidade de Ai triunfa.  No capítulo 8 os judeus triunfam em função da eliminação do pecado: A

A PROSTITUIÇÃO SAGRADA NO ANTIGO TESTAMENTO

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O artista francês Horace de Vernet (1789-1863) na excelente iconografia Judá  e  Tamar  descreveu o fatídico encontro entre o patriarca Judá e sua nora Tamar. Com riquezas de detalhes, Vernet descreve Tamar com as vestes típicas das prostitutas sagradas. Sentada em uma pedra à margem do caminho, com o rosto coberto, e uma das pernas e seios expostos, Tamar sustenta com uma das mãos o véu sobre o rosto, enquanto estende a outra para receber os bens pessoais que garantiriam o pagamento do comércio sexual que se estabelecia. Seu vestido alvo com um lenço azul a enfeitar lhe os quadris comunicam candura, pureza e a ingenuidade que se contrasta com a sagacidade da amante. Judá, com garbosas vestes, apoia uma das pernas na rocha em que Tamar se assenta. Consta em suas mãos, a entregar à suposta prostituta, o sinete, o cordão e o cajado — símbolos de seu status quo. A expressão facial de Judá denuncia a luxúria e a desconfiança da sagacidade da mulher. A luminosidade da obra aponta

A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE

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A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE COMO A MISÉRIA DA TEOLOGIA E TEOLOGIA DA MISÉRIA No ano de 1846 , Pierre-Joseph Proudhon, filósofo político e anarquista francês, escreveu um livro no qual criticava o sistema econômico de sua época. Contemporâneo de Karl Marx enviou a obra,  Sistemas das Contradições Filosóficas ou Filosofia da Miséria , ao amigo e correspondente. Marx não concordou com a teoria econômica de Proudhon e dedicou-se a compor outro escrito,  A Miséria da Filosofia , editado em 1847. O título era uma paródia ao subtítulo do trabalho literário do francês. Desde então a expressão “miséria da filosofia” é usado para designar uma contradição dentro de um sistema ou teoria e até mesmo para designar as falhas metodológicas em uma abordagem, seja ela científica, seja ela religiosa. De igual modo , também podemos comparar a Teologia da Prosperidade (TP) como a Miséria da Teologia. Não apenas pelo fato de ser uma teologia cáustica, que corrói os fundamentos epistêmicos da

OFERTAS AOS MISSIONÁRIOS

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Fizestes bem em tomar parte na minha aflição… Porque também, uma e outra vez, me mandastes o necessário (Filipenses 4:14, 16). Esse foi um precioso elogio aos irmãos filipenses. Aprendamos com eles a não negligenciar as necessidades dos que trabalham na obra do Senhor! Sob a lei, a ordem era “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro” (Malaquias 3: 10), mas agora sob a graça somos estimulados a “de graça recebestes, de graça dai” (Mateus 10:8). Em outras palavras, responda à bondade de Deus e à graça dada gratuitamente a você dando também sem esperar recompensa. Uma vez que os dízimos dos frutos de Canaã são tipos das bênçãos celestiais que temos em Cristo, a oferta aceitável para nós não é uma ordem, mas uma oferta que provém de um coração cheio da alegria do Senhor. Portanto, as exortações do Novo Testamento têm um tom diferente das do Antigo Testamento, e elas nos preservam de qualquer legalismo ou egoísmo. O exemplo dos filipenses não pode ser desprezado,