RESPONSABILIDADES CIVIS DO CRISTÃO
ADMEP - ASSEMBLEIA DE DEUS MINISTÉRIO ESTUDANDO A PALAVRA
LIÇÃO
10:
RESPONSABILIDADES CIVIS DO CRISTÃO
ALUNA: JULLYNE SILVA
DATA: 08/09/13
Pedro e os demais Apóstolos afirmaram: “Antes, importa obedecer a Deus do que aos
homens.’ Atos 5:29 -Quando, respondendo a uma cilada dos fariseus, Jesus
disse “Daí a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” (Lc 20:25),
Jesus definiu, claramente, que o cristão tem responsabilidades de duas
naturezas: espirituais (para com Deus) e civis (para com o Estado). Quando se
chocam, quando se conflitam, a vontade de Deus e a vontade dos homens, a
vontade de Deus deve ser posta em primeiro lugar.
A Bíblia, ensina claramente que as autoridades
(chamadas também de potestades) são instituídas por Deus com o fim de preservar
a ordem, a moral e a justiça, para que o homem, em sua vida de sociedade
organizada, não desande por caminhos que venham a prejudicar os direitos e a
paz de cada um, individualmente, e da coletividade (Rm 13:1-5).
Não se deve entender, porém, que Deus tenha
instituído determinadas pessoas, mas sim o princípio de governo e de autoridade
cujos fins estão mencionados nos v. 3 e 4 de Romanos capítulo 13. Quando
pessoas corruptas alcançam o poder, pervertem a instituição de Deus,
contribuindo para a injustiça, a violência, a exploração, a desordem e a
corrupção. Tornam-se, às vezes, terror para os que fazem o bem. Claro está que
tais pessoas não merecem a aprovação de Deus e nem a nossa.
I.
RESPONSABILIDADES CIVIS
DOS CRISTÃOS
Reconhecido que o princípio de governo e da
autoridade provém de Deus, fica estabelecido que os cristãos, ao invés de
insubordinarem-se devem ser, ao contrário, os melhores cidadãos. E quais são
seus deveres?
1. Responsabilidade de Sujeição (Rm 13:1-5).
O cristão deve obediência às autoridades de
sua pátria. Essa obediência não se deve originar do temor a elas, mas sim da
própria consciência, que reconhece ser a obediência a elas dá vontade de Deus.
Essa mesma verdade está também registrada em Tito 3:1 e I Pe 2:13,14.
2. Responsabilidade de Honrar (Rm 13:7).
A honra que se deve às autoridades é o
respeito, a dignificação, o enobrecimento das autoridades por todos os
cristãos. É errado o trato desdenhoso, zombeteiro, de deboche e de desprestígio
para com as autoridades, mesmo que elas não sejam de correntes políticas de
nosso agrado.
3. Responsabilidade de Pagar
Impostos (Rm 13:7).
Os impostos visam ao sustento das próprias
autoridades e, portanto, à manutenção de seus serviços e ao bem geral da
coletividade. Pagamos impostos e recebemos escolas, calçamento e saneamento de
ruas, postos de saúde, policiamento, garantias jurídicas, proteção militar, etc.…
O cristão deve contribuir com seus impostos alegremente.
4. Responsabilidade de Orar (I Tm 2:1-8)
Não basta obedecer, honrar, pagar impostos.
Deus quer que oremos pelas autoridades. Muito podemos cooperar com os homens
públicos se por eles orarmos.
5. Responsabilidade de Participar.
A democracia abre para os cristãos a
oportunidade de participarem diretamente dos governos. A responsabilidade do
cristão vai além da responsabilidade de votar bem. O cristão deve, mesmo,
procurar ocupar lugares públicos elevados. É legítima a participação do cristão
na política.
Cristão precisa colocar sua fidelidade a Deus
acima de qualquer outra responsabilidade. Sua obrigação de obedecer aos homens
só vai até quando eles estiverem dentro de suas funções e não invadirem o
terreno da fé. O profeta Daniel desobedeceu ao rei quando esse deu ordem de que
ninguém orasse a qualquer deus (Daniel 6:10). Os Apóstolos, admoestados
severamente, a não ensinarem mais sobre Jesus, continuaram a ensinar, e ainda
deram, diante das autoridades testemunho de fidelidade a Deus e ousadia,
dizendo-lhes importar antes obedecer a Deus que aos homens (Atos 5:29). Se
sofremos pela nossa fidelidade, regozijemo-nos. É desonroso, alguém sofrer nas
mãos das autoridades por algum delito, mas é glorioso sofrer pelo testemunho da
nossa fé.
O Cristão deve ser sempre um bom cidadão.
Sendo-o, estará dando demonstração do valor do Evangelho na vida do ser humano.
Embora seja lícita a participação do cristão na política de seu país, não
esqueçamos de que a nossa principal missão é a pregação do Evangelho para a
salvação dos pecadores.
A finalidade espiritual da obediência às
autoridades, do cumprimento dos deveres civis, é taparmos a boca dos ignorantes
que falam mal do Evangelho (I Pe 2:15). O cristão que é mau cidadão realmente
dá péssimo testemunho de sua fé.
O cristão não pode ser revolucionário. Isso não
quer dizer que se acomode à maldade e à injustiça. Pelo contrário, ele tem um
dever a cumprir: pregar contra o mal dando sua própria vida por Cristo, se
necessário for. É cristão alguém se deixar matar por pregar contra a injustiça.
Tenhamos cuidado com a pregação arrogante, odiosa, violenta, e anti-bíblica.
“Daí,
pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Lc 20:25). Aí
está o equilíbrio que deve ter o cristão: nunca um fanático desobediente. Nunca
um apóstata subserviente ao Estado, mas um servo consciente, capaz de pagar com
a vida a fidelidade a Deus, e incapaz de lesar, ao mesmo tempo, os direitos do
Estado.
Seminário Bíblico Estudando a Palavra
VENHA ESTUDAR CONOSCO!
Se Informe Sobre o Curso.
3361-2047.
Comentários